Sindicalistas prometem parar prefeitura de Colatina

Os sindicalistas colatinenses prometem parar a prefeitura de Colatina a partir de amanhã, 30 caso os dirigentes públicos não dêem respostas imediatas quanto à reposição de perdas salariais e implantação do Plano de Cargos e Salários (PCS). O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Colatina (SISPMC) convocou para hoje, 29 à tarde a assembléia geral que decidirá sobre a greve e estratégias de negociação. A «Greve Pipoca« promete parar setores da prefeitura a partir de amanhã, 30. De vigília desde a ultima segunda, 26 em frente ao prédio administrativo da prefeitura, os sindicalistas advertem que depois de três anos o prefeito de Colatina Leonardo Deptulski ‘não cumpri o que prometeu em campanha para acertar a situação do funcionalismo’. O assessor Jurídico do SISPMC Décio Rezende destaca que a categoria rejeitou proposta de reajuste de 5,2% e aumento do vale alimentação para R$ 300,00 retroativo a abril. “Entendemos que o aumento sequer repõe perdas inflacionárias. O reajuste sem o PCS não adianta nada. Não dá para ser uma coisa só”, resumiu Décio. As contratações em concurso também estão na mira dos sindicalistas. Dos 3,2 mil empregados do município, dois mil são efetivos e os outros por designação temporários e brechas trabalhistas que eles pretendem investigar através do pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Vereadores de Colatina. O ataque à organização sindical, perseguições, casos de violência policial e a terceirização de serviços, contratações indevidas estão sendo denunciadas no decorrer da campanha salarial 2011 do SISPMC. O sindicato teme que a partir de abril de 2012 o município seja impedido de implantar o PCS por conta do ano eleitoral. O outro lado. A Comissão de Negociação da Prefeitura de Colatina divulga que as propostas apresentadas obedecem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) na ordem de 5,2% e vale de R$ 300,00, dentro da capacidade de gastos do município. Em relação ao PCS, a Secretaria de Administração mantém os estudos elaborados visando adequar o quadro funcional. Porém conforme a planilha de projeção de gastos com pessoal até o fim de 2011 torna o PCS inviável. A comissão informa que o diálogo continua aberto com a categoria.

Fonte: Nilo Tardin   tenha mais noticias no www.seisdias.com.br