Câmara dos Vereadores de Colatina cria novos cargos comissionados e aumenta gastos com pessoal

Mais de R$200 mil reais por ano é a simulação de gastos que a Câmara de Colatina terá com a criação de mais nove cargos administrativos, reajuste de salários dos 59 assessores legislativos, abonos, 13º e encargos sociais até o final de 2012. Numa votação rápida e rasteira, a Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores de Colatina criou nove cargos administrativos com salários na faixa de R$ 2,1 mil a R$ 850, 00, na sessão da última segunda, 11. O projeto foi aprovado por sete votas a três. Votaram contra os vereadores Charles Luppi (PSB), Laudeir Cassaro (PT) e Sérgio Meneguelli. A expectativa do aumento de gastos no Palácio Justiniano de Mello e Silva foi calculada pelo vereador Sérgio Meneguelli (PSDB), contrário à medida adotada pela Mesa Diretora. “Fui apanhado de surpresa. Não sabia nem o que estava sendo votado. Sequer distribuíram cópias da matéria. Um absurdo que precisa ser contido bem na hora que o legislativo estava pronto para lançar o edital de concurso público”, disse. Por recomendação da Promotoria de Justiça de Colatina a chamada do concurso público está suspensa em razão de indícios de problemas na empresa contratada. Os novos cargos que serão preenchidos por indicação são Assessor de Controladoria Interna – R$ 2,1 mil; Assessor Legislativo Especial – R$ 1,1 mil; três Assessores Administrativo R$ 850,00; dois Assessores Legislativos R$ - R$ 850,00 e dois Assessores Técnicos – R$ 850,00. Outro Lado. Já a Mesa Diretora da Câmara argumenta que os cargos comissionados foram extintos após o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com Ministério Público para realização de concurso público. A falta de pessoal prejudicou o andamento dos serviços internos da Câmara. As contratações são necessárias para melhorar e agilizar o funcionamento das repartições até a realização do concurso. Segundo a Mesa Diretora a Câmara de Colatina possui seis servidores efetivos cujo aumento repassado foi o do percentual dados pela prefeitura oferecido ao funcionalismo de 5,2%.

Fonte: Nilo Tardin