Visualizações de página do mês passado

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tarifa de água de Colatina aumenta 7,9%. Sanear gastará R$ 600 mil no ataque as cianobactérias do Rio Doce


Os colatinenses pagarão mais caro pela água das torneiras a partir de janeiro de 2012. O Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento de Colatina (Commasa) autorizou na manhã de hoje, 24 o reajuste da tarifa de água na ordem de 7,99%.

A correção que segundo os administradores públicos acompanha o índice inflacionário pelo IGPM de setembro de 2010 a agosto de 2011.

A sessão plenária do Commasa foi presidida pelo prefeito de Colatina Leonardo Deptulski que fez a defesa da reposição da tarifa com base na reformulação institucional e administrativa em curso no Serviço Colatinense de Saneamento Ambiental (Sanear).

A cobrança pela captação da água bruta do Rio Doce pela Agência de Bacia iniciada pela Agência Nacional de Águas (ANA) no último dia 1º de novembro foi outro componente que incidiu na proposta do aumento.

O Sanear estima pagar a Agência do Comitê da Bacia do Rio Doce (CBH-Doce) R$ 350 mil por ano na captação de água bruta do manancial pelo princípio do usuário pagador.

O ataque as cianobactérias que infestam a Bacia do Rio Doce de Ponte Nova a foz em Linhares deve custar mais de R$ 600 mil/ano na montagem em filtros de carvão ativado e aditivos químicos, informa o Sanear.

O contágio maciço das cianobactérias no Rio Doce foi confirmada hoje, 24 nos exames de água da companhias de saneamento ao longo do rio.

O engenheiro João Virgílio Avancini, do Sanear de Colatina explicou que a infestação rm toda bacia provoca odor e cheiro de mofo na água. “Em contato com o cloro na estação de tratamento, as bactérias exalam o cheiro como defesa que não pode ser mais tirado. Este é um problema que não pode ser resolvido da noite para o dia. A água pode ser distribuída que não faz mal à saúde”, diz Avancini.

Segundo João Virgílio em Resplendor (MG) a concentração de cianobactérias [bactérias esverdeadas que proliferam em remansos, lagoas e represas] fooi tanta que chegou a paralisar por dois dias o abastecimento da cidade. A poluição de esgotos domésticos e industriais foi constatato como a principal causa do problema.

«Elas [cianobactérias] se alimentam de matéria orgânica, a poluição ao longo dos anos acentuou o problema. A população pode ficar tranquila que a água está potável«, disse. O odor e gosto desagradável na água vem sendo percebido em Colatina desde a última sexta-feira.

Saiba

Após análise do relatório do Sanear e laudos do Saae de Governador Valadares (MG), concluíram que a água tratada e distribuída no Vale do Rio Doce está realmente em condições de ser consumida pela população.

Voz da Ciência

As cianobactérias ou cianofíceas ( algas azuis ), como preferem os botânicos, são microorganismos aeróbicos fotoautotróficos. Seus processos vitais requerem somente água, dióxido de carbono, substâncias inorgânicas e luz.

A fotossíntese é seu principal modo de obtenção de energia para o metabolismo. Entretanto, sua organização celular demonstra que esses microorganismos são procariontes e, portanto, muito semelhantes bioquimicamente e estruturalmente às bactérias.

A origem das cianobactérias foi estimada em cerca de 3,5 bilhões de anos pela descoberta de fósseis do que foram certamente esses microorganismos, em rochas sedimentares encontradas no noroeste da Austrália.

As cianobactérias estão, portanto, entre os organismos pioneiros na Terra, sendo provavelmente os primeiros produtores primários de matéria orgânica a liberarem oxigênio elementar na atmosfera primitiva.
Fonte: Nilo Tardin

Nenhum comentário:

Postar um comentário