Pólo de Moda de Colatina lança plano de desenvolvimento

Pólo de Moda de Colatina lança plano de desenvolvimento

O Pólo de Moda de Colatina lançou ontem, 24 o Plano de Desenvolvimento de Fornecedores da Indústria do Vestuário visando fortalecer a cadeia de produção das micro e pequenas fábricas de roupas para atender as empresas âncoras PWE, Lei Básica, Presidium e Designer. As quatro grandes grifes colatinenses vendem para todo Brasil e exterior e requisitam apoio estratégico das micros na facção, aviamento, estamparia, lavanderia entre outras linhas de negócios terceirizados, explica o presidente do Sindicato da Indústrias de Confecção de Colatina (Sinvesco) Edvaldo Vieira. O plano será executado no decorrer de 2012. Objetiva oferecer consultoria aos pequenos fabricantes no âmbito da gestão e qualidade das peças. Pelo menos 50 pequenos confeccionistas compareceram ao auditório do Senai, para o lançamento do projeto. A implantação do projeto custou cerca de R$ 360 mil para estreitar os laços comerciais e de serviços entre as grandes e micro empresas. “A indústria compradora exige a qualidade, o Plano de Desenvolvimento objetiva definir metas, melhorar a gestão dos fornecedores para atender a demanda lá fora”, disse Edvaldo. Participam do projeto o Sebrae, IEL-ES, Sinvesco e prefeitura de Colatina. Colatina foi declarada como Capital da Moda Capixaba pelo Governo do Espírito Santo por ser o maior do Estado e dos maiores do Brasil. Existem 520 empresas instaladas no pólo, 78% micros, 19% pequenas e 3% grandes e geram 16 mil empregos, segundo o Sinvesco.

Fonte: Nilo Tardin

Mais de cem mil mudas de eucalipto estão sendo distribuídas em Colatina aos agricultores e pecuaristas interessados na recuperação de áreas e pastagens degradadas para produção de madeira visando proteger a Mata Atlântica nas propriedades rurais. De vilão a herói. A proposta de ampliar os plantios de eucalipto como alternativa de preservação da natureza é defendida pelo agrônomo Euridis Batisti, do Instituto de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper) de Colatina. Segundo Euridis, o corte do eucalipto após sete anos de plantio ajuda a reduzir a pressão pelo consumo de madeira nativa. “Além de recuperar o solo degradado e erosões. O eucalipto é uma planta como outra qualquer. O crescimento rápido exige o consumo significativo de água. Deve-se evitar o plantio próximo a nascente e respeitar a faixa de 50 m dos cursos d’água”, afirma. De acordo o agrônomo tendo onde tirar lenha, estacas de cerca de madeira destinada construção rural, reduz a pressão sobre mata nativa e reservas legais. A entrega das mudas beneficiou cerca de 50 pequenos agricultores colatinenses e está sendo feita no Horto Floresta do Parque Santa Fé, a 8 km do centro da cidade. O produtor rural João Morandi, 51 decidiu ocupar 100h de pastagens antigas e terrenos ociosos com florestas plantadas de eucalipto na sua fazenda em Baunilha, interior de Colatina. O primeiro corte será feito este ano. “Todo ano optamos em plantar uma lavoura. O rodízio de cultura beneficia o terreno, caso contrário a terra enfraquece. Daqui para frente ano a ano teremos madeira para vender, o resultado aumenta a oferta de emprego e renda na região”, disse Morandi. O secretário de Desenvolvimento Rural de Colatina José Izidoro Rodrigues destaca que a cessão das mudas está direcionada aos produtores cadastrados no Programa Campo Sustentado, projeto do governo do Estado onde o produtor é incentivado a preservar e produzir. Izidoro aprova a estratégia de João Morandi em plantar o eucalipto na escala anual. “Forma-se um ciclo contínuo de produção na propriedade e atende a necessidade de madeira do mercado”, disse Izidoro. Saiba Cerca de 1 milhão de mudas serão distribuídas no Noroeste capixaba pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) e a Fibria. A espécie de eucalipto é um material novo cruzado entre a Urograntis e o Urofila que permite o multiuso da variedade tanto para lenha, carvão e serraria. A Fibria localizada em Aracruz (ES) é a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo

Fonte: Nilo Tardin